sábado, 8 de março de 2014

A liberdade que encanta.

Eu não sei medir o tamanho do tempo que o seu vazio habitou em mim diante das suas palavras regadas de promessas. Foi devido a essas que me resguardei a espera na esperança de ver florescer o que a sua saudade regava. Acontece que peito florido renega botões sem flor. E foi assim que o nosso sentir se refez. A escolha entre o vazio devido a ausência daquilo que não florimos e entre a um novo brotar, refez uma vontade tão minha que sem tanto doer o que me restou foi desbravar essa raiz que renegava outros perfumes. 
No espaço ainda há uma falta, mas a coragem me fez reabrir novos jardins. Plantei novas sementes em solos ainda improdutivo e vi nascer um sonho egoísta de ser feliz apesar de tantos desencontros e fiz as pazes com o que foi e te deixei morando lá. 
Hoje meu jardim tem cheiro de outros risos, amanhã o meu florescer será primaverado com doçuras encantadoras.

E depois? Ha! Depois eu piso na grama, deito e rolo e deixo o drama pra lá. 
Eu me encanto com peito de flor, porque mesmo com dor, o que me perfuma a vida é aquilo que eu rego com o meu fantasioso sonhar de amar.



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