quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Quero vivê-la!

Me pergunto incansávelmente aonde você foi. Quando foi que me perdi de você, assim, tão rapidamente. Sem nem ao menos saber se você ficaria. Me pergunto se foi algo que fiz, ou se foi escolha sua. Engulo a necessidade de saber sobre o que você tem passado, e forço minha mente a concluir tudo sozinha. Transformo meu grito em silêncio. E por um momento, um momento qualquer, eu só queria poder ler teus pensamentos e curar teus medos. Queria que tu fosse honesta comigo em me dizer aonde é que te dói e porque dói, e não que me deixasse aqui, ausente, sozinha. Sinto falta do teu riso. Mas guardo tua felicidade, e minha felicidade abobalhada dos primeiros dias em uma pequena caixa. Não pretendo jogá-la fora. Mas também não queria ter que guardá-la.




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