sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Vontade.

Eu poderia tentar explicar esse meu jeito, assim, de te querer tanto e falar que não quero mais, de mandar mil mensagens na madrugada, mesmo sem resposta. De sentir tanta saudade, e uma vontade gigante de ir correndo te ver, e ser mais sua do que nunca. Queria que você aceitasse essa minha loucura toda, essa vontade urgente de fazer acontecer, de verdade e pra sempre. E ainda sim, estragar tudo. De passar a noite acordada pensando em você, e esperando uma ligação que nunca chega... De sentir o coração apertado, lembrando quantas vezes você ligou e eu perdi a ligação, assim, meio sem me importar. Queria voltar no tempo e fazer diferente, aprender a te gostar com calma, aceitar seu jeito horrível de bajular toda menininha que te diz oi. Porque elas podem te dar oi e ter resposta. E quantas vezes eu pensei em nós e um mundo só nosso? Coração no mesmo ritmo. Ser-pra-sempre-tua em algumas horas. Quantas vezes eu sonhei com aquela paz que vem com o depois. Respiração e coração acelerados, vontade que não acaba. E é quando me pego comparando você há outras pessoas que vem tentar algo comigo. Nenhuma delas é tão segura de si, nenhuma tem esse ar meio arrogante que você tem quando acha que está com a razão. Nenhuma delas me liga de madrugada, depois de beber, e diz que gosta de mim mais do que eu imagino. Nenhuma delas me diz, com um milhão de palavras, tudo o que você me diz nas entrelinhas, e me tocava como há muito muito muito tempo ninguém tocava.
V O N T A D E: De te ter pro resto da vida. De te ter pra-nunca-mais te soltar.

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