sexta-feira, 31 de maio de 2013

A calma de sempre.

Deixa pra amanhã o que você pode fazer com calma. O mundo não vai acabar, pelo menos não agora. Por Deus, eu sinto tanta falta da lentidão de antes, e me dói ver tudo isso passando como vento, como segundos planos. Sinceramente, eu não me importaria em ver você sem fazer nada amanhã, só aqui, comigo. Podemos ouvir o vento, os pássaros, ou as nossas respirações se chocando. Eu não me importaria nem um pouco em fazer o que você quiser, e se você quiser, eu não faço nada, só fico com você. Podemos ficar assim eternamente. Eu já achei meu lugar no mundo, então por mim tudo bem. Podia olhar você fixamente, assim, para o resto dos meus dias, e te chamar de amor a hora que você quisesse. O que fizeram com você, com suas mãos pacíficas e seu sorriso contagiante? Deixa de pressa, volta pro meu mundo, que antes era nosso. Eu estou bem aqui te esperando, até que você volte e incomode meu mundo agitado com sua calma. Porque antes era assim, meu bem, você só não notava.

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