quinta-feira, 6 de maio de 2010

Borboletas.


Borboletas são livres. Minha alma também.
Anseio liberdade, beleza e amor. De ir, vir e sentir. Paixão, ar, calor.
Preciso criar... Voar. Sentir o vento nos cabelos. Mas os pés no chão.
Quero abraço. Mas quero espaço.
Mulher borboleta. Pequenina e voraz. Tem um vôo que seduz. Uma beleza que satisfaz.
Possuidora de uma leveza que conduz. Sua fragilidade lhe faz, uma mulher que reluz!
Precisa de arte. Precisa que invada. Que o coração dispare. Que a saudade mate.
Não a prenda. Traga flores para que venha. Ela não é para qualquer um. Ela é da natureza. Ela é dela.
Tranque-a e ela morre. Sopre-a no vento... Que ela vai.
Mas espere. Pois ela volta.

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